A proposta de remuneração mínima desperta o interesse de pequenos a grandes produtores, mesmo quem nunca plantou algodão. É o caso de Júlio Maeda (foto), de Cornélio Procópio (Norte), que resolveu fazer um teste e na atual safra plantou 170 hectares. Ele diz que a opção foi pela falta de perspectivas com os grãos. Mas admite que a garantia de preço no projeto da cooperativa pesou no momento da decisão.
Com uma produtividade de 200@/ha, ele calcula um resultado líquido de R$ 1.700. Para atingir essa rentabilidade na soja Maeda teria que produzir 3.700 quilos/ha, uma produtividade acima da média regional. A conclusão é que pelo menos no quadro atual o algodão se mostra mais rentável. Ao avaliar que a pluma foi mais interessante neste momento, ele prefere aguardar o anúncio do plano safra 2007/08 para decidir se continua no algodão. Maeda esperava uma produtividade perto de 290@. A resposta do técnico da cooperativa é que o sistema está sendo aprimorado e o rendimento deve melhorar com a evolução do projeto.
Nilton César Anélli, também da Região Norte, plantou 17 hectares. Há três anos o agricultor já teve uma experiência não muito boa com a cultura, em uma área de sete hectares. Ele conta que só resolveu voltar por causa da rentabilidade garantida pela cooperativa. Outro ponto fundamental, destaca Anélli, é a mecanização da colheita, sem a qual, avalia, seria uma cultura inviável ao pequeno produtor. A produtividade da sua lavoura é superior a 200@, acima inclusive da média estabelecida pelo projeto, de 186@/ha. (GF)
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