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O Rio Grande do Sul foi o principal vencedor do Me­­lho­­res da Terra, maior premiação da América do Sul para o setor de máquinas e equipamentos agrícolas, organizada há 30 anos pela Gerdau. Com 37 das 76 inscrições, os gaúchos conquistaram cinco dos dez prêmios, enquanto São Paulo conquistou três. A Argentina e o Chile conquistaram um cada país. As empresas do Paraná fizeram apenas três inscrições e não ficaram entre as premiadas.

A revelação dos premiados ocorreu no fim de semana durante a Expointer, maior feira agropecuária gaúcha, que segue até domingo em Esteio, na região de Porto Alegre. Além das 76 inscrições nas categorias de máquinas e equipamentos, houve centenas de pes­­quisadores inscritos. Ao todo, o prêmio registrou 600 participações – 187% a mais em relação a 2011.

A comissão julgadora per­­correu 49 mil quilômetros no Brasil, Argentina e Pa­­raguai para fazer seu trabalho. "É preciso percorrer o campo para saber a avaliação do produtor", disse o professor Luiz Fernando Coelho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que deixa a coordenação do prêmio após 30 anos.

Na categoria Novidade Ex­­pointer, venceu plantadeira da Semeato, de Passo Fundo (RS), com sistema que dispensa o uso de vários terminais de cabine, rodando todas as funções apenas no monitor principal. Na divisão Agricultura Familiar, o prêmio foi para a plantadeira Hyper Plus Camalhoneira, da indústria KF, de Cândido Godói (RS). A semeadora-adubadora foi desenvolvida para o de milho e soja em áras de arroz.

Na categoria Destaque, divisão Agricultura de Escala, o ouro ficou com a colhedora de café Jacto K3, fabricada em Pompéia (SP). Lançada há 30 anos, é a primeira colhedora autopropelida de ca­­­­fé do mundo. Na divisão Agricultura Familiar, o Distribuidor Accura 1600, da Kuhn do Brasil, de Passo Fundo (RS), levou o ouro. O equi­­pamento usa o método de distribuição a lanço (forma de distribuição aleatória).

O jornalista viajou a Esteio a convite da Gerdau, realizadora do prêmio Melhores da Terra.

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