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Guerra sanitária

O Paraná avaliou que os ataques da lagarta Helicoverpa armigera, por enquanto, não são fortes o suficiente para que seja anunciado estado de emergência, como aconteceu na Bahia e em Mato Grosso. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) emitiu nota informando que ainda não há “justificativa técnica” para lançar o alerta sanitário. Se houver necessidade de medidas mais drásticas, “não hesitaremos”, disse o diretor de Defesa Agropecuária do estado, Adriano Riesemberg. A emergência é adotada para facilitar a liberação de defensivos. A Embrapa Soja mantém um sistema de alerta on-line com informações técnicas e reportagens sobre o assunto (www.cnpso.embrapa.br). Os produtores são orientados a chamar os técnicos em caso de suspeita de infestação e a não exagerar nas aplicações de veneno na lavoura. Além do Paraná, de Mato Grosso e da Bahia, estados como Goiás, Minas Gerais, Piauí também estão registrando ataques. A lagarta pode provocar perdas de até 40% na produtividade, como ocorreu na Oeste baiano em 2012/13. Mesmo quando é controlado com agrotóxicos, o inseto provoca perdas. O custo de cada pulverização está ficando entre R$ 20 e R$ 25 por hectare. Os produtores podem ter de fazer até cinco aplicações, o que representa perda de mais de uma saca de soja por hectare.

Perdas

40% de quebra na produtividade foram atribuídos à Helicoverpa em áreas infestadas no Oeste da Bahia na safra 2012/13.

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