A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas crescerá 2,2% este ano, em relação a 2013, totalizando 192,3 milhões de toneladas. Os dados são da quinta estimativa da safra de grãos relativa a maio, divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Os números do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola indicam que, em relação à estimativa de abril (188,2 milhões de toneladas), as previsões de maio são 0,7% maiores.

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A estimativa da área a ser colhida em 2014, de 56,1 milhões de hectares, cresceu 5,9% em comparação à área colhida em 2013 (53 milhões de hectares) e 0,6% em relação ao mês anterior (55,8 milhões de hectares).

Arroz, milho e soja são os três principais produtos desse grupo que, somados, representaram 91,0% da estimativa de produção e responderam por 85% da área a ser colhida. Em relação a 2013, houve acréscimos de 1,2% na área do arroz, 8,1% para a soja e queda de 1,5% na área do milho. Quanto à produção, em relação a 2013, houve altas de 4,8% para o arroz e de 5,8% para a soja, com queda de 5,4% para o milho.

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Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresenta como destaque o Centro-Oeste, com produção de 80,2 milhões de toneladas, o equivalente a 41,7% do total da produção nacional; seguido do Sul, com 72,4 milhões de toneladas, 37,7% do total nacional; do Sudeste, com 17,2 milhões de toneladas (8,9%); Nordeste, com 17,2 milhões de toneladas (os mesmos 8,9% do total nacional); e do Norte, com 5,3 milhões de toneladas.

Em relação à safra passada, houve alta de 7,1% no Norte, de 44,1% no Nordeste e de 2,1% no Centro-Oeste. o Sul e o Sudeste diminuíram a produção em 0,8% e 12,9%, respectivamente, em relação a 2013. Mato Grosso, maior produtor de grãos, tem participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18,4%) e o Rio Grande do Sul (16,0%) que, somados, representam 58,5% do total.

O IBGE esclarece que, nessa divulgação, devido ao calendário agrícola, os dados dos cultivos de terceira safra de alguns produtos e os das culturas de inverno (trigo, aveia, centeio, cevada e triticale) “ainda são projeções obtidas a partir das informações de anos anteriores”.