Regulamentado em abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Programa de Financiamento para Estocagem de Etanol entrou no PAP com R$ 2,4 bilhões e taxa de juros de 9% ao ano. O objetivo é incentivar o armazenamento e evitar oscilações na oferta, que vêm provocando saltos nos preços do combustível no Brasil na entressafra da cana.
Para acessar a linha de crédito, as usinas e destilarias vão dar o próprio etanol como garantia, numa proporção de 150% do valor da operação. Os recursos, operados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros agentes credenciados, devem ajudar a cobrir custos de estocagem.
O setor ainda não avaliou se o volume de recursos vai realmente evitar oscilações nos preços do etanol, efeito dado como certo pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Ele defende que a nova linha de financiamento vai beneficiar não só o setor produtivo, mas também os mais prejudicados pela falta de estoques, os consumidores de etanol, que se obrigam a usar gasolina na entressafra da cana.
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