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"A planta que temos em Ponta Grossa está limitada à montagem de pulverizadores. Como vamos produzir colheitadeiras, precisamos de uma fábrica maior. Uma das alternativas é [instalar essa fábrica] em Curitiba", disse José Cisneros, do setor de Comércio Exterior. O valor a ser investido ainda não foi divulgado.

A decisão de investir no Brasil deve-se ao potencial de expansão da área agrícola do país. "A Argentina tende a crescer, mas em proporções muito menores", justificou Cisnero. Além disso, a chegada de novas indústrias aumenta a disputa pelo mercado argentino.

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A empresa enfrenta dificuldade para encontrar mão de obra especializada em Ponta Grossa. Seus executivos gastam 14 horas para chegar à unidade e têm acesso mais fácil a Curitiba. Aos 28 anos, fatura US$ 95 milhões por exercício – 18% provenientes da planta de Ponta Grossa. Na Argentina, vende colheitadeiras por US$ 280 mil.