A indústria de defensivos agrícolas terminou o ano de 2014 registrando aumento de 6,9% nas vendas, chegando a US$ 12,2 bilhões. Conforme balanço divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), o índice representa queda no ritmo de crescimento dos últimos anos e está relacionado a redução na área dedicada as culturas de milho, cana-de-açúcar e algodão. O quadro foi agravado por problemas climáticos nas áreas de café, hortaliças e citrus, indica a entidade.
O carro chefe dos negócios continua sendo o segmento dos inseticidas, que responde por 39,9% das vendas totais. A demanda cresceu devido ao aumento no ataque de pragas como as lagartas Helicoverpa e Falsa Medideira, o Bicudo do Algodão e a Mosca Branca. A comercialização desse tipo de químico somou US$ 4,9 bilhões em 2014, indica o Sindiveg.
A incerteza climática e a possibilidade de aumento nas áreas de pastagens fazem a entidade fazer projeções conservadoras para 2015. “O setor de defensivos agrícolas no Brasil desacelerou em 2014 e a tendência é que, neste ano, as vendas se mantenham menores do que nos anos anteriores”, comenta Valdemar Fischer, presidente do Sindiveg.
Mercado de pesoUS$ 1,57 bilhão em defensivos foram vendidos no Paraná em 2014, conforme o Sindiveg. O estado só foi superado pelo Mato Grosso com US$ 2,567 bilhões vendidos e o Rio Grande do Sul, com US$1,582 bilhão em negócios.