Brasília - A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) confirmou ontem estar negociando com o Ministério da Agricultura (Mapa) um programa de incentivo à renovação e expansão dos canaviais por parte das usinas, a exemplo do implantado para atender produtores independentes que fornecem matéria-prima ao setor. No Plano Agrícola e Pecuário 2010/11, o governo destina R$ 1 bilhão para os produtores independentes, com prazo de pagamento de até cinco anos, a juros de 5,5% ao ano.
O governo pretende avaliar a receptividade dos produtores a esse programa antes do lançamento das medidas de estímulo às indústrias, que ainda não têm valor definido. A Unica considera que, com ajuda oficial, será possível produzir 150 milhões de toneladas de cana extras nos próximos anos. A previsão é que sejam renovados 25% dos canaviais do país.
O setor nega que tenha ampliado deliberadamente a produção de açúcar e reduzido a do etanol para elevar seus lucros tornando o combustível mais caro ao consumidor final. O quadro encarece o álcool e a gasolina nos postos de combustíveis e, com isso, eleva custos em todo o país. A redução da produção é atribuída às quebras de safra provocadas pelo clima. Não há previsão para que o etanol volte a ficar mais competitivo que a gasolina, inclusive nas regiões produtoras.
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