A integração entre produtor e indústria, apontada como receita do sucesso das cadeias do tabaco, da carne de frango e da carne de suíno, comumente deixa a base insatisfeita com o valor da matéria-prima. Quem faz o preço é o mercado, mas quem mede o mercado é a agroindústria. O agronegócio brasileiro chegou a um projeto para regular essa relação entre agroindústria versus pecuarista ou agricultor. O documento (Projeto de Lei 6.459/13) é assinado pela senadora Ana Amélia (PP-RS) e tem apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
Na avaliação das lideranças do agronegócio, a fase desregulamentada corresponde a um período inicial de desenvolvimento. Como aconteceu na União Europeia, em que os contratos entre indústrias e produtores têm de seguir uma série de regras, a tendência seria a imposição de uma disciplina que garanta preços remuneradores sem, contudo, prejudicar a sustentabilidade das empresas.
Rede produtiva
1,2 mil aviários estão ligados à maior indústria de frango do Paraná, da Copacol. Os contratos entre avicultores e agroindústria deverão ser disciplinados por projeto de lei em fase de revisão. Produtores querem garantias para não arcar com prejuízos em épocas de crise.
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