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Os participantes são jovens que integram programas de qualificação profissional implantados com apoio público e de instituições privadas como o Instituto Souza Cruz. Os paranaenses tiveram de percorrer 3 mil quilômetros para acompanhar as discussões. A maioria conta estar deixando a produção de fumo para investir em outros setores.

"O jovem que trabalha para si na propriedade rural precisa, antes de tudo, provar para o pai que a atividade é viável", afirma Márcio Iaceki, 21 anos, que mora em Prudentópolis, região de Ponta Grossa e, antes de decolar para Pernambuco, fez questão de conhecer a cabine do avião. Em 14 hectares, sua família já planta frutas, verduras e grãos. "Minha idéia é implantar uma pequena indústria para agregar valor à produção." Ele ainda não tem recursos para o projeto.

Em meio às discussões, os jo­­vens realizam uma série de apresentações artísticas relacionadas ao meio rural e à preservação da natureza. "Para a permanência no campo, é muito importante que eles criem uma identidade rural", afirma o pesquisador Wilson Schmidt, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As reivindicações dos jovens serão reunidas em uma cara a ser encaminhada ao Congresso Nacional.

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