Maringá - Está nos leilões de gado uma das principais apostas da Exposição Agropecuária de Maringá (Expoingá). Em sua 34.ª edição, a feira teve início na última quinta-feira. A agenda de remates foi aberta no domingo. Em 54 lotes, foram vendidos 1.003 bovinos, de várias raças, com idade entre oito a 20 meses. O evento atraiu aproximadamente 500 pessoas, com um movimento de R$ 350 mil. "O resultado foi excelente e acima das expectativas", avaliou o proprietário da Leiloingá, Carlos Roberto Peres. A previsão para os 17 leilões programados é de um faturamento próximo de R$ 5,5 milhões.

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A direção da Sociedade Rural de Maringá (SRM), responsável pela organização da feira, mantém o otimismo que anunciava antes do início da Expoingá. "A nossa avaliação deste começo de exposição é muito boa", diz Néri Fabre, diretor da entidade. "Só a feira estar acontecendo já é uma vitória, porque Maringá foi foco de aftosa (febre)." Apesar da euforia, a direção não anuncia números de público, se reservando aos comentários de que os visitantes devem superar a marca dos 500 mil da edição anterior.

Uma das novidades deste ano no setor de pecuária é a inauguração da Casa do Leite. O ambiente foi inaugurado na manhã de sábado, tem 220 m· e servirá de apoio aos produtores de leite da região, oferecendo escritório, salão para eventos e salas de reuniões técnicas, destinadas à capacitação e reciclagem do pecuarista.

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Os remates prosseguem hoje, com o Leilão de Gado de Corte, às 20 horas, no recinto Ermelindo Bolfer. Nesse mesmo horário, ocorre o I Leilão Performance Paraná, no Restaurante Central, com cavalos Quarto de Milha e Paint Horse.

Em abril, na Exposição Agropecuária de Londrina, o desempenho dos leilões também foi uma surpresa. Em 18 remates e dois shoppings bovinos, o faturamento foi de R$ 14,3 milhões, com a venda de 2.516 de animais.

Serviço: A Expoingá prossegue até domingo, no Parque de Exposição Francisco Feio Rodrigues. Informações – (44) 3261-1729.