O Brasil vem embarcando metade do volume de milho que era exportado no primeiro semestre do ano passado. E tem apenas seis navios escalados para carregamento do cereal, aponta a SA Commodities. Nesta mesma época de 2013, havia 33 embarcações engatilhadas. A expectativa é que o movimento aumente nas próximas semanas, com o avanço da colheita de inverno.

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Tradicionalmente, é no segundo semestre, principalmente a partir de agosto, que os embarques de milho ganham ritmo. Os próximos meses serão decisivos diante da estimativa de embarque de 21 milhões de toneladas, apontada pelo Ministério da Agricultura. A Expedição Safra Gazeta do Povo estima que a exportação será de 20 milhões de toneladas.

“Temos que embarcar, de julho a janeiro de 2015, 2,5 milhões de toneladas por mês... Só que não tem essa demanda”, afirma o especialista em milho Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado. Ele aponta que o Brasil precisa exportar 20 milhões nos próximos meses porque os armazéns precisam ser esvaziados para a safra de soja, que começa a ser colhida no início do ano que vem.

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Recuo

35% de perda foram acumulados nas últimas semanas no preço do milho pago ao produtor de Mato Grosso. As cotações caíram abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo, R$ 13,56 por saca no estado.