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Maggi libera importação da Índia para diversos produtos brasileiros

O ministério informou que a análise de risco de pragas para esses produtos já foi apresentada em julho de 2012 ao Brasil. A Índia pediu ainda acesso ao mercado de algodão e milho do Brasil. | Geraldo Magela
/Agência Senado
O ministério informou que a análise de risco de pragas para esses produtos já foi apresentada em julho de 2012 ao Brasil. A Índia pediu ainda acesso ao mercado de algodão e milho do Brasil. (Foto: Geraldo Magela /Agência Senado)

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, anunciou nesta quarta-feira, 21, via Twitter, a liberação do mercado da Índia para a importação de maçãs, ovos e pintos de um dia do Brasil. Segundo Maggi, que participou de reunião com o ministro da Agricultura indiano, Radha Mohan, a abertura do mercado para a carne suína foi sinalizada. “Carne de porco nos ajustes finais”, informou o ministro.

Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura da Índia, aquele país pediu acesso ao mercado brasileiro para alguns produtos, como painço, sorgo, sementes de milho, sementes de canola e de algodão.

O ministério informou que a análise de risco de pragas para esses produtos já foi apresentada em julho de 2012 ao Brasil. A Índia pediu ainda acesso ao mercado de algodão e milho do Brasil.

Outro assunto discutido entre técnicos dos dois países foi a proposta de um memorando de entendimento sobre o compartilhamento de informações técnicas de raças de gado zebuínos indianos que formam a base da pecuária bovina brasileira.

Maggi encerra na Índia a viagem de quase um mês a países asiáticos, iniciada em 1º de setembro pela China. Ele participa ainda de uma reunião dos ministros da agricultura dos Países do Brics e chega ao Brasil na noite de domingo, dia 25.

Durante uma palestra realizada nesta quarta-feira na Índia, o ministro pediu que o mundo reconheça o Brasil não apenas como um “produtor de alimentos”, mas também pela “proteção ambiental”. Ele citou o desenvolvimento da tecnologia no País para o cultivo em terras pouco férteis. “Nós no Brasil temos terras planas, mas quimicamente fracas. Tivemos de investir muito em conhecimento, tecnologia e máquinas para poder estar no mercado de alimentos. Quando olhar o produto brasileiro, olhe nisso; sempre tem alguém no Brasil preservando o meio ambiente para que o mundo seja melhor”, disse o ministro.

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