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Agronegócio

Maior cooperativa de SC fecha 2016 com R$ 107,9 milhões em sobras

Recebimento de soja foi um dos negócios que mais cresceram na Cooperalfa em 2016. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Recebimento de soja foi um dos negócios que mais cresceram na Cooperalfa em 2016. (Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo)

A maior cooperativa de Santa Catarina acaba de anunciar que fechou o ano passado com R$ 107,9 milhões em sobras . Em plena recessão econômica, a Cooperalfa, com sede em Chapecó, no Oeste catarinense, a organização cresceu 17,2% em 2016. O faturamento atingiu a marca histórica de R$ 2,6 bilhões e a empresa abriu 87 vagas de emprego no mesmo período. O número de associados também subiu de 16.985, em 2015, para 17.265.

Um dos grandes destaques do balanço do ano da Cooperalfa foi o crescimento no recebimento de grãos. Foram 7,7 milhões de sacas de soja recebidas (+10,6%), 2,2 milhões de sacas de trigo (+ 24,7%) e 250 mil sacas de feijão (+50%). O único que teve queda foi o milho, com 6 milhões de sacas recebidas (-10%).

No relatório do balanço da cooperativa, o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, comemora os resultados, mas critica a forma como a política e a economia do país vêm sendo conduzidas. “No Brasil, a deterioração da honestidade, o agravamento das crises e a piora dos indicadores econômicos têm elevado as preocupação. O impedimento da Presidente da República não foi suficiente para que houvesse adequada melhora no ambiente geral de negócio. O cenário político ainda permanece caótico. Precisamos de um projeto de Nação e não de partido ‘A’ ou ‘B’”, escreve.

Carnes e leite

No ano passado, a alta no custo de produção de frangos, especialmente do milho, fez a produção da cooperativa (dona de 30% da marca Aurora) cair 3%. Em 2015, foram 87,67 milhões de cabeças abatidas, enquanto que em 2016 o resultado fechou em 85,01 milhões de cabeças. O plano da Cooperalfa era fechar o ano passado com 90 milhões de cabeças.

Também com margens apertadas e vítima do aumento no custo de produção, os suínos sofreram queda nos resultados. Os planos eram abater 897.722 cabeças, mas 2016 fechou com 846.031 – queda de 1,1% em relação a 2015.

Já a produção de leite se beneficiou da quebra da produção provocada pelo excesso de chuvas em algumas regiões do país. Enquanto em 2015 o total recebido pela cooperativa ficou em 87,41, em 2016 o resultado fechou em 96,34 – aumento de 10%.

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