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Mais promessa que realidade

Com um desempenho que deixa a desejar, a estrada de ferro entre Cascavel e Guarapuava, que na década de 90 anunciava uma nova era no desenvolvimento da Região Oeste do Paraná, ainda não conseguiu deslanchar. A falta de investimentos, que também acarretou problemas de natureza técnica e política, fez com que os 248 quilômetros de trilhos acabassem subutilizados.

A empresa Ferropar, que em 1997 assumiu o controle da ferrovia em regime de concessão, discute na Justiça o direito de continuar explorando o trecho. Sob alegação de que as regras definidas em contrato não estão sendo cumpridas, o estado quer romper com o consórcio formado por quatro grupos acionsitas da Ferropar.

O principal questionamento diz respeito ao volume de carga. De acordo com o contrato, a concessionária teria de cumprir metas pré-estabelecidas, de 1,22 milhão de toneladas no primeiro ano até 4,67 milhões de toneladas em 2006. Neste ano, no entanto, o volume deve empatar com o de 2005: 1,5 milhão de toneladas.

Apesar de estarem longe de bater as metas, os números estão reagindo, garante Horácio Guimarães, diretor de produção da Ferropar. A previsão para 2007 é carregar 1,7 milhão de toneladas e, em 2008, 1,8 milhão de toneladas. Ele recorda que em 2003, quando o governo do estado deu início à ofensiva para acabar com a concessão, a movimentação já atingia 1,7 milhão de toneladas.

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