O médico veterinário e pecuarista em São Paulo Francisco Siervo Neto é um precursor do cruzamento entre gado holandês e simental no Brasil. Ele firmou, recentemente, parceria com o laboratório Genetics Áustria para fornecer sêmen e embriões dos animais cruzados para criadores austríacos. Siervo acredita que o cruzamento é boa opção para produtores comerciais, ou seja, aqueles que criam rebanhos para vender leite e não para vender genética. "Os vendedores de genética vão continuar optando pela raça pura", considera.
O pecuarista explica que o simental, que é uma raça de dupla aptidão, começou a ser submetido a cruzamentos na Europa e a novidade se espalhou para os Estados Unidos. Os fazendeiros europeus gostaram tanto do resultado da mistura que começaram a aumentar a participação genética do simental, relata. "Hoje temos muitos produtores que optaram apenas pelo simental." A alta taxa de fertilidade, o ganho mais rápido de peso e a resistência do animal a temperaturas baixas ou muito altas são pontos positivos da raça.
Siervo acrescenta que o produtor iniciante deve ser paciente em relação à produção de leite. A vaca holandesa tem alta produtividade de leite desde a primeira lactação, mas vai reduzindo sua capacidade produtiva na medida em que envelhece. Já a vaca cruzada melhora seu desempenho ao longo das lactações, sustenta. (MGS)
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