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A Merial ressaltou que a operação não deve influenciar os prazos previstos para a inauguração da fábrica de vacina contra febre aftosa em Paulínia. | Antônio More / 
Gazeta do Povo
A Merial ressaltou que a operação não deve influenciar os prazos previstos para a inauguração da fábrica de vacina contra febre aftosa em Paulínia.| Foto: Antônio More / Gazeta do Povo

A Merial Brasil afirmou que, até a consolidação da troca de ativos entre a empresa francesa Sanofi e a alemã Boehringer, assinada na segunda-feira (27), não haverá qualquer mudança nos negócios da divisão no Brasil. Na negociação, a empresa francesa passará a divisão de saúde animal (Merial) para a alemã, recebendo em troca sua unidade de produtos de saúde humana (CHC). Esta operação deve ser concluída no fim de 2016.

A Merial ressaltou que a operação não deve influenciar os prazos previstos para a inauguração da fábrica de vacina contra febre aftosa em Paulínia. “A Merial aguarda as devidas validações do Ministério da Agricultura para iniciar as atividades da planta, possivelmente no primeiro semestre de 2017”, informou a empresa em nota ao Broadcast Agro.

A unidade recebeu investimentos de R$ 154 milhões e, com o início das operações, a produção de vacinas da empresa deve triplicar até 2017 e chegar a 110 milhões de doses por ano.

“Com a consolidação do negócio (entre Sanofi e Boehringer), a Merial se tornará a segunda maior empresa de saúde animal do mundo. Destacamos que até o fim de 2016, Merial e Boehringer Ingelheim continuarão a ser concorrentes em suas respectivas áreas, operando como duas empresas independentes”, afirmou a empresa. “Dessa forma, até o ‘closing’ do negócio não há qualquer mudança nos negócios da Merial no Brasil.”

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