Enquanto o Brasil viveu a pior recessão de sua história em 2016, o mesmo não se pode dizer do agronegócio, que cresceu 4,5% e evitou um tombo ainda maior da economia nacional.
É o que aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com o levantamento, o setor agrícola teve incremento de 5,77% e o pecuário de 1,72%, na comparação com os números de 2015. Já o segmento primário do agronegócio acumulou alta de 6,44%, o de serviços 4,50% e a indústria 2,85%.
O desempenho positivo contrapõe a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que no passado sofreu mais um golpe e encolheu em 3,6%, conforme com o IBGE. Em 2015, a economia já havia retraído em 3,8%. Nem durante a crise mundial de 1930 e 1931 o país patinou tanto. Nestes dois anos, a baixa foi de 2,1% e 3,3%, respectivamente.
Agro
Segundo o levantamento do Cepea e da CNA, as maiores altas obtidas no campo em 2016 no campo foram com banana (52,09%), batata (10,34%), café (18,41%), cana-de-açúcar (18%), feijão (19,48%), laranja (42,47%), mandioca (112,53%), milho (17,14%), Soja (1,95%) e trigo (26,90%).
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