O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que tentará resolver, à frente da Pasta, os problemas que o “incomodavam”. “Um deles é a burocracia. O servidor público é mais importante quando ajuda a resolver os problemas”, afirmou Maggi durante a cerimônia de abertura do Global Agribusiness Forum 2016, em São Paulo. “Estamos fazendo em todos os setores da agricultura reuniões para simplificar regras.”
Conforme Maggi, o presidente da República em exercício, Michel Temer, lhe deu autonomia para comandar a Pasta e se disse muito honrado por ter sido convidado para liderar o Ministério. “Estamos fazendo um trabalho à frente do Ministério da Agricultura que é olhar para o cidadão. Minha obrigação e compromisso é atender e defender a agricultura brasileira.”
Para o ministro, o Brasil tem potencial para ampliar e ser “mais forte” do que é hoje em termos de Agricultura, mesmo em um momento de crédito escasso. “Se o governo não tem dinheiro neste momento, temos de fazer mais com menos.” Para Maggi, o objetivo é tornar o Brasil responsável por 10% do comércio agrícola global “em cinco anos, e não mais em dez anos”. “Temos condições de aumentar muito a participação brasileira na produção de proteínas animais”, exemplificou.
Ainda segundo Maggi, o saldo da balança comercial mostra que há espaço para a Agricultura ter maior participação e atenção por parte do governo. “O Ministério da Fazenda tem suas preocupações, mas Agricultura não é despesa, é investimento”, frisou.
Plano Safra 2016/17
Maggi afirmou ainda que o Plano Safra 2016/17, aprovado ainda na gestão da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), foi colocado em prática no último dia 1º de julho e está sendo executado. “Iniciamos com o que temos e, com o passar do tempo, se precisarmos de mais recursos para o Moderfrota, para outros programas, vamos olhar individualmente. Se precisar, vamos colocar mais recursos”, disse.
Maggi afirmou também que o governo vai regular o mercado no que for possível, desde que as medidas não sejam contestadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). “Como política de regra geral, não deve haver subsídios. Não haverá subsídio a prêmios de opções. O mercado definirá”, afirmou.
O ministro também destacou a atuação do Banco do Brasil (BB) no agronegócio nacional. “O BB está lançando nova modalidade lastreada em LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) que ajudará o produtor a complementar o financiamento. O BB está sendo muito proativo” junto aos produtos que foram prejudicados por problemas climáticos, explicou.
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