As obras de ampliação da Frimesa provocam os primeiros efeitos do investimento de R$ 45 milhões que a empresa realiza em Medianeira. A própria cooperativa toca o projeto, que deu emprego a 140 pessoas. Impacto ainda maior virá da nova linha de abate de suínos. O número de funcionários da indústria deve passar de 3 mil para 4 mil. As mil novas vagas prometem esgotar a mão-de-obra disponível na cidade de 38 mil habitantes.
O barracão onde vai funcionar a nova linha de abate de suínos da Frimesa apenas começa a sair do chão, mas já tem data de inauguração marcada. Deve ocorrer em 13 de dezembro, quando a cooperativa completa 30 anos. A partir de 2008, o número de abates será elevado gradativamente e vai passar de 2,2 mil para 4,5 mil até 2012, exigindo ampliação em todos os outros setores da cadeia produtiva.
A Lar, uma das cinco cooperativas ligadas à Frimesa, deve ampliar seu número de matrizes de 5,8 mil para 10 mil. Isso dará mais trabalho também para os 180 terminadores, que recebem os leitões com cerca de 21 quilos e os repassam à indústria com 110 quilos, em quatro meses.
"Hoje cada produtor recebe no máximo 500 leitões, mas teremos que rever esse número", afirma o cooperado da Lar Luiz Alfredo Schorr. A ampliação da criação de suínos vai mudar o perfil de sua propriedade, hoje direcionada aos laticínios, com 42 vacas holandesas e jérseis, que rendem 700 litros de leite por dia. A mudança, na avaliação de Schorr, ocorre com segurança. Ele considera que, pelo sistema integrado, "o produtor só sai no prejuízo se não cuidar da sanidade do plantel".(JR)
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião