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As exportações de milho brasileiro para os Estados Unidos normalmente são escassas, mas neste ano, com a quebra provocada pela maior seca em meio século no Corn Belt, atingem volumes significativos. Enquanto Mato Grosso e Paraná registram queda nos preços, mostrando que a indústria local considera o produto caro, nos EUA, o milho brasileiro ganha fama de matéria-prima competitiva. Pelo menos temporariamente. Três empresas da Carolina do Norte, por exemplo, compraram de uma só vez 750 mil toneladas, informou a agência Reuters. O negócio confirma que os EUA devem importar mais de 1 milhão de toneladas de milho do Brasil nesta temporada.

Ainda há dúvida sobre até quando vai durar a competição entre o cereal norte-americano e o sul-americano nos EUA. Os preços dos contratos futuros de milho, soja e trigo continuaram caindo ontem em Chicago, diante do avanço da colheita no Hemisfério Norte. O preço do milho caiu ao menor índice desde 3 de julho. "Os preços continuam sofrendo a pressão das colheitas muito rápidas para a soja e o milho", ambos cultivos de verão, "que são realizados com condições meteorológicas favoráveis", destacou Jason Roose, da US Commodities. Além disso, os rendimentos são "melhores que os previstos", acrescentou.

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