O milho de inverno tem potencial para 9,6 milhões de toneladas neste ano no Paraná, volume 65% maior do que a safra anterior, quando foram colhidos 6,3 milhões de toneladas, conforme novo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral). A expectativa se baseia na ampliação de 13% na área plantada, que atinge 1,9 milhão de hectares, e na possibilidade de recuperação do índice de rendimento, que caiu 22% no ano passado, para 3,9 mil quilos por hectare, e agora pode voltar a 5 mil quilos por hectare.
O milho nunca teve área tão grande no inverno no Paraná. Dez anos atrás, ocupava cerca de 900 mil hectares, menos da metade da extensão deste ano. "Nos últimos três anos o potencial tem sido ainda maior", afirma o economista do Deral Marcelo Garrido.
A indústria de sementes segue ampliando as vendas. Segundo o diretor executivo da Associação Paulista de Produtores de Sementes (APPS), Cássio Camargo, o índice de crescimento nas vendas de sementes para a safrinha será semelhante à safra de verão: 25%. Ele nega que tenha ocorrido escassez. "Se faltou foi algum híbrido específico em determinada região. Ou seja, algo bem pontual." O mercado paranaense é abastecido por sementes de São Paulo.
Camargo sustenta que as sementes distribuídas aos produtores nos locais onde faltaram as variedades mais procuradas são de boa qualidade. Ou seja, se depender de tecnologia, a produtividade por hectare poderá crescer. "Não há porcaria. O sistema de produção das sementes é de alta qualidade", esclarece.
Feijão
O plantio da segunda safra de feijão acaba de ser encerrado no Paraná e confirmou área 20% maior: 205 mil hectares. Como a produtividade também promete crescer (9%), a tendência é de expansão de 31% na colheita em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 362 mil toneladas.
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