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Enquanto os leilões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que prometem aliviar a oferta não engrenam, os produtores de milho esperam reajustes nas cotações diante da alta do dólar. Com a moeda norte-americana acima de R$ 2,20, os preços internos baseados no mercado internacional tendem a subir.

O quadro aumenta a competitividade do cereal brasileiro no mercado internacional, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A desvalorização do real favorece “as negociações externas e, por consequência, também eleva os preços domésticos”, disse a órgão da Universidade de São Paulo (USP). As cotações nas regiões do Paraná e de Mato Grosso, maiores exportadores, voltaram a subir, depois de os valores pagos aos produtores mato-grossenses chegarem aos menores níveis em 33 meses.

As cotações na última semana tiveram elevação de 5,4% em Sorriso (MT) e de 2% em Cascavel (PR), fechando a R$ 11,77 e a R$ 22,65 por saca de 60 quilos, respectivamente. No caso do Paraná, a demanda interna tem ajudado a segurar o preço acima do mínimo oficial (R$ 17,46) – em fase de revisão –, cobrindo os custos.

Reajuste

5,4% de aumento no preço da saca de milho foi observado pelo Cepea em Sorriso, em Mato Grosso, na última semana.

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