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A China apresentou ao Brasil em junho do ano passado protocolo em que abria suas portas ao milho brasileiro – cuja produção desta safra abarrotou armazéns e teve que ser depositada ao ar livre em Mato Grosso. Mas só agora Brasília informa estar perto de estabelecer acordo sobre questões fitossanitárias. Ainda não se sabe quando realmente o Brasil poderá embarcar milho para a China, como a Argentina faz desde o mês passado. Pequim busca clientes alternativos aos Estados Unidos e ambos os países sul-americanos disputam o novo mercado. Historicamente, a China não importa milho, mas seu cultivo não garante mais o abastecimento interno, como ocorre com a soja, produto que o Brasil mais exporta ao país asiático. As compras anuais chinesas do cereal passaram de 1 milhão a 5 milhões de toneladas há duas safras. Na última temporada, caíram a 3 milhões. Mas em 2013/14 devem atingir 7 milhões de toneladas, conforme previsão do Departamento de Agricultura dos EUA. O acordo com a China “é burocrático e demorado, porque envolve informações e questionários, preenchimento em mandarim, com descrição de doenças existentes no Brasil (...) A nossa expectativa é que isso se resolva ainda neste ano”, disse Benedito Rosa, diretor de Assuntos Comerciais no Ministério da Agricultura.

Demanda

7 milhões de toneladas de milho devem ser importadas pela China em 2013/14, mais que o dobro do volume de 2012/13.

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