As chuvas que têm colaborado para ‘preparar’ o solo para o início do plantio da safra de verão, por outro lado, estão atrapalharam os trabalhos nos portos brasileiros. A consequência disso é possibilidade da meta de exportação de 26,4 milhões de toneladas de milho, prevista pela Conab entre fevereiro deste ano e janeiro da próxima temporada, não ser alcançada.
De acordo com cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o país teria que atingir a marca histórica de 4,4 milhões de toneladas/mês entre outubro e janeiro de 2016. Ou seja, 220 mil toneladas diárias, considerando 20 dias úteis. Na semana passada, o carregamento foi de apenas 98,8 mil t/dia.
Além do clima, a partir do próximo mês, o Brasil terá que ‘enfrentar’ a concorrência do cereal norte-americano. Os Estados Unidos iniciaram a colheita, que deve ser a terceira maior produção de sua história.
Caso a estimativa da Conab para a exportação do cereal seja atingida, o estoque final do país será de 14,7 milhões de toneladas, equivalente a 26,3% do consumo interno e a 48,6% da produção da primeira safra deste ano.
3,4 milhões de toneladas de milho foram exportadas pelo Brasil em janeiro deste ano, melhor resultado obtido em 2015. Essa marca foi atingida com a saída, em média, de 152,2 mil toneladas/dia pelos portos brasileiros.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Deixe sua opinião