Os Estados Unidos, maiores exportadores globais de commodities agrícolas, salvaram o mercado de milho do Brasil na safra 2012/13. A seca extrema, que tirou cerca de 100 milhões de toneladas do potencial produtivo das lavouras norte-americanas do cereal no ano passado, abriu oportunidades para os brasileiros. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o país do Hemisfério Norte se tornou o terceiro maior comprador  do grão produzido aqui. Entre janeiro e agosto deste ano, absorveu 982,85 mil toneladas e gerou US$ 284,37 milhões em faturamento. Os números representam altas de  35% e 48%, respectivamente.

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Mas, se o desempenho atual for comparado com o registrado em 2011, a diferença é mais expressiva. Nesse ano, os norte-americanos haviam comprado pouco mais do que US$ 35 mil do Brasil, ou 6,7 toneladas do cereal. A expectativa de recuperação da produção dos EUA na temporada que já começou a ser colhida por lá, no entanto, preocupa o Brasil, que precisará procurar por outros mercados para embarcar um excedente exportável maior do que o deste ano.

Consumo ampliado104,2% Foi quanto cresceram as exportações de milho do Brasil nos primeiros oito meses deste ano, para US$ 3,28 bilhões, contra US$ 1,6 bilhão em 2012. Países asiáticos lideraram lista de maiores compradores.

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