Alysson Paolinelli, presidente executivo da Abramilho, falou sobre tendências para o milho durante evento realizado na Ocepar.| Foto: Henry Milleo / Gazeta Do Povo
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Durante o evento na sede Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), agentes ligados à cadeia do milho apresentaram, na última semana, propostas que podem contribuir para o fortalecimento da cadeia no Brasil.

Nelson Costa, superintendente adjunto da Ocepar, mostrou que a industrialização vem crescendo nas cooperativas paranaenses. Ele destacou que a proximidade das lavouras com os centros de consumo favorece esse processo.

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A ampliação da estrutura industrial ocorre também em Mato Grosso. Em Lucas do Rio Verde (Médio-Norte), onde a maior parte da produção é processada localmente, os agricultores conseguem preços acima da média estadual. De acordo com o Imea, entre janeiro e fevereiro, o preço da saca de 60 quilos na cidade tem oscilado entre R$ 17,50 e R$ 19, com média de R$ 17,94. O valor é superior se comparado ao praticado em cidades como Campo Novo do Parecis, região Norte do estado, onde, no mesmo período, a cotação oscilou entre R$ 17 e R$ 18,60, com média de R$17,70.

O produtor depende de preços sustentáveis para enfrentar oscilações climáticas, conforme o produtor Atílio Malacarne, de Chopinzinho (PR). Na safra de verão, ele enfrenta queda de 20% no potencial produtivo, que caiu de 12 mil para 10 mil quilos por hectare. A marca ainda é considerada boa pelos técnicos, comparada às médias regionais. Mas, com alto investimento, as margens ficam menores mesmo no verão, de acordo com o produtor.