Ministro diz que governo está atendo ao mercado e já busca alternativas para 2017| Foto: JONATHAN CAMPOS/JONATHAN CAMPOS

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, se reuniu com representantes do governo de Santa Catarina e do Fórum Parlamentar Catarinense para avaliar o abastecimento de milho no Brasil. Em nota, o ministério afirmou que busca alternativas para o abastecimento de milho em 2017, como a retirada do PIS/Cofins para a importação.

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“Se deixarmos o milho entrar um pouco mais barato no país, sinalizaremos que o produtor poderá vendê-lo a um preço mais alto no futuro. Também queremos aumentar o preço mínimo para incentivá-lo a plantar mais milho na primeira safra. Ou seja, vamos estimular o plantio e a venda”, reiterou Maggi.

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Segundo o ministro, a situação do milho exige cautela do governo. “A forte procura nos mercados interno e externo tem provocado alta da cotação do produto e redução da oferta. “Por isso, o Mapa tem que ter muito cuidado na gestão do estoque público do grão neste momento”.

Maggi disse ainda que já está conversando com as indústrias, principalmente as grandes integradas ou integradoras, para estimulá-las a ter estoques, como eram feitos no passado. “O mercado mudou e o Brasil está inserido nesse cenário mundial de milho”, ressaltou, destacando a necessidade de apoiar mecanismos para fornecer o produto o ano inteiro para abastecer estados como Santa Catarina.

Maior produtor brasileiro de suínos do país, respondendo por 27% da produção nacional, Santa Catarina também está na expectativa da emissão do certificado sanitário da Coreia do Sul, o que poderá abrir mais um mercado às suas exportações do produto. Durante a reunião, o secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, informou que uma missão Mapa vai àquele país em agosto para dar andamento às negociações com os coreanos sobre o certificado sanitário.