Num momento considerado favorável à comercialização de milho, os produtores argentinos reclamam que o governo trava as exportações, como tradicionalmente ocorre com o trigo. Entraves burocráticos adiam os embarques de volume avaliado em 5 milhões de toneladas, armazenados, e interferem na comercialização.

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Os produtores buscam autorização para se desfazerem do milho da temporada passada às vésperas da colheita de uma nova safra, que deve render 23 milhões de toneladas – 13,5 milhões para exportação. Tanto a previsão de colheita assumida pelo mercado quanto a estimativa do volume de embarque estão 3 milhões de toneladas abaixo dos números de 2013/14.

Os analistas de mercado afirmam que o governo perde a oportunidade de garantir reservas em dólar com o entrave à exportação. Segundo Dante Romano, o volume prestes a ser exportado poderia render US$ 2 bilhões. Por outro lado, o Ministério da Agricultura informa que o país já comprometeu 5 milhões de toneladas da nova safra – 3,3 milhões ainda sem preços afixados, admite.

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Queda

59% da colheita 2014/15 de milho da Argentina devem ser exportados, contra índice de 63,5% aferido à temporada passada. O porcentual tende a cair mesmo com redução de 3 milhões de toneladas na produção.