Nesta quinta-feira, o leilão de 1,75 milhão de toneladas de milho — com repasse via Conab de prêmios que devem somar R$ 35 milhões para que o mercado garanta preço mínimo ao Centro-Oeste e ao Nordeste — alivia o setor em todo o país. Porém, novo anúncio de que mais 1,5 milhão de toneladas do cereal devem ser comprados dessas mesmas regiões em operações de AGF a partir da próxima semana reforça sinal de alerta no Paraná. Será a terceira operação direcionada à mesma região, com gastos ampliados. Sensível aos problemas de estados onde o milho está abaixo dos preços mínimos, o governo federal não atende reivindicações do agronegócio paranaense, onde o cereal perde valor e quedas bruscas nas cotações provocam crise no trigo e no feijão. O novo leilão deve beneficiar diretamente Mato Grosso e comprometer perto de R$ 340 milhões dos R$ 500 milhões disponíveis. Se as cotações não subirem, o que é esperado só para outubro, depois de seis leilões, os agricultores paranaenses correm o risco de registrar prejuízos também no milho.
Apoio
R$ 400 milhões de uma verba de R$ 500 milhões estão sendo usados, em três leilões, para apoiar a venda de milho do Oeste e do Nordeste. Ministério da Agricultura alega que não faltará recurso, porque R$ 2,6 bilhões estão previstos para comercialização nesta temporada. Por outro lado, não há previsão de leilões para trigo e feijão, abaixo do preço mínimo no Paraná.
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