Pelo menos 3 milhões de toneladas de milho terão comercialização apoiada pelo governo federal. Esse volume poderá ser negociado em contratos de opção e contratos a termo, aprovou o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep). A informação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller. Ainda não há data para lançamento dos leilões.
O contrato de opção abre a oportunidade de o produtor vender ao governo, numa data futura, a um preço pré-fixado. Já o contrato a termo tem uma data e um preço pré-fixados e a entrega é obrigatória. Esses contratos fazem parte do programa de garantia de preço mínimo, que no caso do milho é de R$ 17,46 por saca de 60 quilos no Paraná – valor ainda R$ 2 abaixo da cotação de mercado.
O setor produtivo reivindica apoio na venda de 4 milhões de toneladas de milho. A produção nacional está 25 milhões de toneladas acima do consumo interno. O agronegócio prevê exportar apenas 15 milhões de tonelada. A tendência de queda nos preços estaria sendo adiada pelos problemas no plantio da safra norte-americana.
Dois por um
2 milhões de toneladas de milho poderão ser negociadas em contrato de opção e 1 milhão em contrato a termo, conforme decisão do governo federal.
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