Com a cotação do milho reduzida a US$ 3,7 por bushel –no contrato com vencimento em março de 2016, na Bolsa de Chicago –, os países que lideram produção e exportação de grãos refutam o cereal. Nesta quinta, foi a vez de o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês) apontar essa tendência.
O IGC reduziu sua previsão para a produção global de milho na temporada 2015/16 em 3 milhões de toneladas (para 967 milhões de toneladas), refletindo corte relacionados à seca em lavouras na China, Etiópia e África do Sul.
Estados Unidos, Brasil e Argentina vem confirmando corte na produção. A redução nas colheitas de 2015/16 deve ser de 18,5 milhões de toneladas nos três países. O trio deve exportar 8,5 milhões de toneladas a menos. Isso considerando dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA.
Um órgão intergovernamental, o IGC disse que os cortes na Ásia e África são maiores que os reajustes (para cima) que têm sido feitos em relação à colheita dos Estados Unidos. O IGC reduziu a previsão para a safra da China em 7 milhões de toneladas (para 220 milhões), embora a produção continue ligeiramente acima da colheita anterior, de 215,6 milhões de toneladas.
Por outro lado, o IGC elevou sua previsão para a safra dos EUA para 346,8 milhões de toneladas, ante projeção anterior de 342,3 milhões de toneladas. O USDA prevê 346,8 milhões – 14,3 milhões abaixo do volume de 2014/15.
O recuo do milho ocorre muito em função da comparação que os produtores fazem entre o cereal e a soja. Em muitas regiões produtivas, incluindo zonas dos Estados Unidos, alega-se prejuízo com o milho.
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