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Trabalhos de campo seguem a todo vapor em Balsas, mesmo com umidade elevada. | Jonathan Campos
Trabalhos de campo seguem a todo vapor em Balsas, mesmo com umidade elevada.| Foto: Jonathan Campos

O atraso na chegada das chuvas compromete os trabalhos de plantio de verão e ameaça reduzir a colheita da safrinha de milho – cultivada no inverno brasileiro – nos estados de Maranhão e Tocantins, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo.

"Estamos com 15 dias de atraso no plantio. Em algumas regiões, devemos concluir os trabalhos até o dia 30 de dezembro", estima Rogério Grando, diretor nacional de produção da Ceagro, um dos maiores grupos produtores de grãos do Brasil, com áreas concentradas no Maranhão, Tocantins e Piauí. Segundo ele, a área do cereal tende a cair 30% por conta desse atraso na implantação das lavouras de verão.

Na região de Guaraí (Tocantins), onde há cerca de 90 mil hectares usados pela agricultura, a expectativa é a mesma. "Os produtores ainda não se posicionaram em relação à safrinha. Ninguém comprou fertilizante nem semente. Ano passado, estava tudo garantido nesta época do ano", revela Márcio Takatsu, gerente regional da Ceagro. Por outro lado, ele lembra que, se redução na produção do milho realmente se consolidar, os preços do produto tendem a se valorizar ainda mais. Hoje, a saca de 60 quilos do produto vale R$ 30 na região.

Última paradaO Tocantins é o último estado do Centro-Norte brasileiro a ser percorrido pela equipe da Expedição Safra nesta fase de plantio. No primeiro trimestre de 2013, as equipes de técnicos e jornalistas voltam a campo, rodando novamente 13 estados do Brasil, além de Argentina, Paraguai e Índia.

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