Mato Grosso está passando à frente do Paraná no ritmo do plantio de soja, com a chegada das chuvas. Apesar da ameaça que a irregularidade climática representa em ano sem El Niño nem La Niña, os produtores mato-grossenses receberam chuvas para avançar mais rapidamente que os paranaenses no cultivo nos últimos dias. O calendário da região Centro-Sul do Paraná, mais tardio devido ao perfil agroclimático dessa região, prorroga as atividades de implantação da safra de verão por mais um mês e meio no estado.

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Nos dois principais produtores brasileiros – responsáveis por 45% do cultivo de soja –, o plantio passa da metade, conforme informações do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná e do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até uma semana atrás, o estado do Sul se aproximava de 50% e o estado do Centro-Oeste estava em um terço do plantio.

Mato Grosso avançou 23 pontos em sete dias e retornou aos patamares históricos. Paraná também segue sua média. Os dois estados esperam colher, juntos, mais de 40 milhões de toneladas de soja, numa safra com potencial para 90 milhões de toneladas em todo o país.

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Escala

6 semanas de diferença entre o início do plantio no Paraná e a largada das plantadeiras no Piauí refletem a grande variação agroclimática dos 29 milhões de hectares que o Brasil dedica à soja nesta temporada.