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“Não planta ou faz desobediência da ordem judicial”, diz Maggi sobre glifosato

Segundo o ministro, sem o uso do herbicida agricultores teriam de retomar a utilização de grades e arados para o preparo do solo. | SERGIO LIMA/AFP
Segundo o ministro, sem o uso do herbicida agricultores teriam de retomar a utilização de grades e arados para o preparo do solo. (Foto: SERGIO LIMA/AFP)

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que uma eventual proibição do uso do glifosato impediria o plantio de 95% da área de soja, milho e algodão, as três maiores culturas anuais do País. O ministro sugeriu ao agricultor desobediência de ordem judicial que proíba o herbicida, amplamente utilizado no trato das culturas. “É muito importante dizer: não há saída sem o glifosato; ou não planta, ou faz desobediência da ordem judicial”, disse Maggi após participar do Congresso Mundial de Solos, no Rio de Janeiro (RJ).

O ministro citou a decisão liminar da juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara do Distrito Federal, que concedeu tutela antecipada para que a União suspenda a partir de 3 de setembro o registro de defensivos, entre eles os a base de glifosato. Ele afirmou que a Advocacia-Geral da União (AGU) já recorreu dessa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

Segundo o ministro, sem o uso do herbicida agricultores teriam de retomar a utilização de grades e arados para o preparo do solo. Esses implementos praticamente perderam a função com o crescimento do plantio direto e das lavouras transgênicas resistentes ao herbicida.

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