Os estoques de pinhão do Paraná --maior produtor nacional do alimento -- estão chegando ao fim duas semanas antes do que se esperava. A produção estadual deste ano foi próxima da registrada ano passado -- 3,9 mil toneladas --, mas a demanda teria aumentado. Esse fator fez os preços subirem 70%, aponta o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral).
A temporada de venda começa sempre em abril e segue até agosto. No ano passado, a produção havia caído 35%, fazendo o preço médio dobrar, relatam os técnicos do Deral. A produção do Paraná -- 60% da colheita nacional até 2012 -- é distribuída também a outras regiões. Santa Catarina detinha 30% do mercado. Os outros 10% ficavam com Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda não tem números mais recentes.
A queda na produção do Paraná ocorreu depois de um longo período de crescimento. Entre 2001 e 2012, a extração passou de 2 mil para perto de 6 mil toneladas. Isso indica que a coleta já foi menor que a atual e os preços não eram tão elevados. O mercado atacadista está pagando neste momento até R$ 6 por quilo. Nos supermercados, o alimento chega a R$ 10/kg.
Produção
30 pinhas são produzidas por uma araucária de 12 anos, ou cerca de 30 quilos do alimento. Leia no caderno Agronegócio de terça-feira sobre a viabilidade do cultivo de pinheiros para produção de pinhão.
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