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Além do consumo local, o chuchu paranaense tem como destino o Rio Grande do Sul. Por conta do inverno ainda mais rígido em relação ao paranaense, o estado gaúcho só consegue produzir a hortaliça durante dois meses do ano, pouco para abastecer o mercado regional e o Uruguai, grande comprador de hortaliças.

O país vizinho, que não produz o legume esverdeado, também arrebata parte considerável da safra paranaense via Rio Grande do Sul. Os comerciantes gaúchos atuam como intermediários, repassando parte das compras.

“Temos mercado garantido o ano inteiro. Se tivéssemos capacidade de produzir o dobro do que colhemos hoje, eles comprariam tudo”, garante o secretário de Agricultura de Colombo e horticultor, Márcio Toniolo.

Menos frete

A posição geográfica também contribui para o Paraná ser um grande fornecedor de chuchu para o Rio Grande do Sul. Outra opção seria o estado de São Paulo, que, por conta da maior distância, acaba ficando em segundo plano.

“O Rio Grande do Sul opta por comprar aqui, que é mais perto. Depois que compra tudo aqui, sobe para São Paulo,”, explica Toniolo.

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