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Os aneis denunciam a idade da árvore. Cada circunferência equivale a um ano de vida. Quando a proximidade entre os aneis é grande recomenda-se o corte da árvore.| Foto:
O processo de corte se repete mais duas vezes. Entre 14 e 15 anos após o plantio é feito um novo desbaste, onde a população de árvores é reduzida a metade novamente. Entre 18 e 20 anos depois é feito o corte final, com a liberação da área para um novo plantio.
A mesma máquina que remove a árvore e retira os galhos também faz o corte em toras.
Em média um pinus atinge entre 20 e 22 metros de altura, mas pode chegar a picos de 25 metros. Isso rende entre 0,6 e 0,7 toneladas de madeira.
Após o corte as toras são acumuladas em locais estratégicos para facilitar o transporte.
O ciclo de produção começa nos viveiros. Um quilo de semente contém 35 mil sementes. Elas são colocadas em um substrato com adubo e 90% delas germinam para formar as mudas.
Carga é transportada por estradas rurais. Em dias de chuvas o peso intenso da carga vira entrave para a colheita, pois há risco dos caminhões ficarem atolados.
Cargas seguem direto para indústria, onde o processamento pode ser feito tanto para o ramo de papel e celulose quanto para a produção de derivados da madeira.
Neste exemplo a madeira será utilizada para a produção de laminados. Máquinas especiais tiram uma única lâmina das toras.
Lâminas podem ser utilizadas para outras etapas do processo industrial.
Na etapa inicial 960 mudas são agrupadas em bandejas e recebem irrigação. Em aproximadamente 5 meses o ciclo é completado e pode-se fazer o plantio.
Grandes faixas de madeira são recortadas em tiras menores e acumuladas para processamento.
Lâminas de madeira podem ser agrupadas para formarem chapas mais fortes.
Lâminas são coladas e agrupadas por meio de máquinas especiais.
Indústria registra demanda intensa para exportação graças a desvalorização do real frente ao dólar.
Certificação de produção favorece conquista de clientes e abertura de mercados internacionais. Cargas seguem para o exterior em contêineres.
Depois de prontas, as mudas seguem para as áreas de plantio.
Com um cabo de aço os plantadores traçam as linhas de plantio das árvores. Depois é feita a abertura de cavas no solo, onde as mudas serão inseridas.
Um pessoa planta em média 0,7 hectare por dia, o que equivale a mil mudas.
Cada hectare recebe 1,6 mil mudas. Entre 8 e 10 anos depois é feito o primeiro desbaste, onde são removidas 800 árvores. O restante fica para as etapas seguintes.
Antes do corte é feita uma avaliação das árvores que serão desbastadas. Elas recebem uma marcação para informar os operadores. Árvores tortas ou com bifurcações são as primeiras a deixar o campo.
As máquinas vão a campo e conseguem fazer um serviço que exigira até 50 homens se fosse feito manualmente. Escassez de mão de obra exige mecanização.
A máquina tem força suficiente para segurar e cortar a árvore que será removida.
O ciclo de produção da madeira é longo e complexo, mas promete uma taxa média retorno de 12% para quem decide investir. Devido as condições climáticas do Paraná, o Pinus tem amplo domínio sobre o Eucalipto nos campos de reflorestamento. Com solo fértil e mudas de qualidade o estado atinge índices competitivos de produtividade. Entrada da transgenia promete dar novo impulso a produção nos próximos anos.
Entenda como funcionam as principais etapas da produção nas fotos de Albari Rosa, após visita aos campos da Remasa Reflorestadora, sediada em Bituruna (Centro-Sul do Paraná).
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