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Futura ministra Tereza Cristina deu entrevista nesta sexta-feira em Campo Grande | /
Futura ministra Tereza Cristina deu entrevista nesta sexta-feira em Campo Grande| Foto: /

Futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS) esteve em Campo Grande nesta sexta-feira (9), no estado por onde foi reeleita deputada federal. Em entrevista acompanhada pela Expedição Safra da Gazeta do Povo, ela comentou a formação do novo governo e disse que não haverá mesmo uma unificação das pastas de Agricultura e Meio Ambiente.

Apesar disso, o presidente eleito Jair Bolsonaro só divulgará o nome do titular do Meio Ambiente com o apoio e aval da nova ministra. “Não foi um recuo, foi um ato de maturidade [de Bolsonaro]”, disse. Segundo ela, mesmo com o prosseguimento da existência de ambos ministérios, a ideia é simplificar o governo.

Esse seria um dos motivos para o presidente discutir a formação de ambos os ministérios com a equipe da agricultura. “Será o perfil de alguém que pensa de maneira técnica. Não sei o nome, mas irá passar pela Agricultura”, garantiu a nova ministra, que foi recomendada pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), da qual é presidente.

Segundo Tereza Cristina, “o Brasil é o único país com um ministério do Meio Ambiente”. Para ela, será preciso seguir com a pasta devido às especificidades ambientais e ao tamanho do país, com grandes reservas nativas. Ela garantiu que legislação ambiental seguirá sendo aplicada e que uma união ministerial poderia até mesmo prejudicar as exportações devido a questionamentos de parceiros comerciais.

Lei de Defensivos Agrícolas

A ministra defendeu a lei que altera a aprovação de defensivos agrícolas no país, apelidada de “Lei dos Agrotóxicos”, com o objetivo de agilizar a entrada de produtos a ser usados nas lavouras. Ela destacou que, como ministra, seguirá atuando pela aprovação rápida da lei, que até o momento passou apenas por uma comissão especial da Câmara.

“É claro que dependemos do legislativo, mas essa aprovação será prioridade do Ministério”, afirmou. “É possível que a lei sofra algumas adaptações”, admitiu.

Segundo a deputada, a atuação parceria com o ministério do Meio Ambiente pode facilitar aprovações e desburocratizar o sistema. “Quem ganha é o país, os 13 milhões de desempregados que terão novas oportunidades. O que não teremos mais é norma em cima de norma em cima de norma”, destacou.

Outro ponto abordado foi a discussão para facilitar o escoamento da produção brasileira, com novas rotas oceânicas. “Acordos bilaterais serão muito importantes”, disse. Ela afirmou ainda que poderá levar alguns dos colegas sul-mato-grossenses para compor o novo ministério.

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