Isoladamente, cada produtor de feijão de Prudentópolis pode estar lucrando mais, mas o Paraná não conseguiu elevar a colheita para aproveitar o ano de bons preços. Houve redução de 13% na área da safra das águas -- a primeira e maior das três safras da leguminosa no ciclo 2012/13 -- por causa da expansão da soja. Foram 32,5 mil hectares a menos no estado que é líder nacional na cultura. Na segunda safra, houve expansão de 19% no plantio (ou 39 mil hectares), mas o clima não ajudou e a baixa produtividade praticamente anulou as expectativas de crescimento. A terceira safra, que está sendo colhida, repete o resultado do ano anterior e representa 1% do feijão de 2012/13.
O Paraná está fechando a temporada com 692,7 mil toneladas do alimento, volume 1,1% menor que o de 2011/12. A média das últimas seis safras foi de 776 mil toneladas no estado, conforme o agrônomo Carlos Alberto Salvador, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab).
“Colhemos 198 mil toneladas a menos”, conclui Salvador, o que representa 28,5% de quebra. “Houve excesso de chuva e geada que prejudicaram as lavouras [da segunda safra do ano]”, acrescenta.Em Prudentópolis, foram 517 mil sacas de 60 quilos, 90% de feijão preto. “A produção foi abaixo do esperado, mas o preço está muito bom”, afirma o secretário municipal de Agricultura, Edgard Pilati Filho.As previsões oficiais sobre a área que será plantada na safra das águas, a primeira das três safras de feijão da temporada 2013/14, começam a ser divulgadas dentro de um mês. (MGS)
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