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Colheita de áreas cultivadas é menor que a do extrativismo | Josua© Teixeira/gazeta Do Povo
Colheita de áreas cultivadas é menor que a do extrativismo| Foto: Josua© Teixeira/gazeta Do Povo

O novo ciclo da erva-mate empolga bem mais o Rio Grande do Sul e Santa Catarina do que o Paraná, mostram as estatísticas do setor, apresentadas na última semana pelo Departamento de Economia Rural (Deral) paranaense. A produção  voltou a 513 mil toneladas ao ano no país, praticamente o mesmo patamar de 2002. Mas os produtores do Paraná perderam participação nesse período, passando de 43% para 35%, enquanto os gaúchos avançaram de 47% para 50% e os catarinenses de 9% para 13%.

Esses índices determinam a fatia de cada estado no Valor Bruto da Produção (VBP). A erva-mate rendeu, no ano passado, R$ 413 milhões, praticamente o dobro do que em 2012. Neste ano, a expectativa é de novo acréscimo.

Esses dados de volume correspondem às lavouras cultivadas e mostram que as plantações de erva-mate do Paraná rendem a partir de 180 mil toneladas ao ano. Os produtores estão reativando ervais antigos, conforme a engenheira florestal do Deral Rosiane Cristina Dorneles.

O volume do ex­­trativismo  chega a 196 mil toneladas no estado, ou seja, supera o cultivado em 9%. Nos demais estados, o volume cultivado é maior que o do extrativismo, o que também mostra que os produtores gaúchos e catarinenses estão mais confiantes.

Um dos motivos da inibição registrada no Paraná é o risco de queda nos preços. Neste ano, foi registrado recuo de 22% nas cotações no campo, conforme o Deral. Por outro lado, as exportações seguem bem acima do volume de uma década atrás. Entre 2003 e 2013, o incremento foi de 48%, chegando a 38 mil toneladas.

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