Além da redução de 13% no plantio registrada no Paraná, outros estados também estão diminuindo a área do feijão das águas, confirmou ontem a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A lavoura foi estimada entre 1,07 milhão e 1,11 milhão de hectares, o que configura um decréscimo entre 8,3% e 4,3% em relação à safra de um ano atrás. A safra das águas é a principal das três plantadas todo ano.
“A comercialização instável e os riscos climáticos, somados à atratividade de outras culturas concorrentes, como soja e milho, derrubam uma maior intenção dos produtores (em planta feijão) em todo país, nesta temporada”, informou a estatal. Os preços estão abaixo do mínimo afixado pelo governo e os leilões públicos são considerados insuficientes para apoiar a comercialização, aponta o setor produtivo.
Para o feijão segunda e terceira safras, foram repetidas as áreas das safras anteriores e projetadas novas médias de produtividade. Considerando as três safras de 2014/15, a área cairá de 2,9% a 1,5% e a colheita encolherá de 7,3% a 5,5%, chegando no máximo a 3,25 milhões de toneladas.
100 mil toneladas de feijão a menos do que o volume previsto para o consumo nacional. Esse será o déficit da oferta interna do alimento em 2014/15, considerando o recuo na área plantada na primeira das três safras da temporada, aponta levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento.
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