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O feijão de cor (carioca) está valendo 52% menos do que um ano atrás no Paraná, mostram os preços pagos ao produtor. A queda se acentuou no último mês. A cotação de ontem, de R$ 96 por saca de 60 quilos, estava 12% abaixo da média praticada em abril, conforme o banco de dados do Departamento de Economia Rural (Deral).

Essa tendência reflete reequilíbrio entre oferta e demanda e responde à intervenção do governo federal anunciada no segundo semestre de 2013 para o controle da inflação nos alimentos. O preço mínimo foi reajustado em 28%, “garantindo” R$ 95 por saca de feijão de cor nos programas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa garantia e o próprio mercado, que estava pagando R$ 200 por saca um ano atrás no estado, estimularam a produção, forçando queda geral nos preços.

Agora, com as cotações encostadas no preço mínimo, o setor pressiona o governo a retirar grãos do mercado. O Ministério da Agricultura confirma leilões, embora ainda não haja uma previsão sobre o volume a ser comprado via Conab. Em relação ao feijão preto, os leilões são considerados desnecessários. O preço mínimo 42% maior (R$ 105/sc) não elevou tanto a oferta e a saca vale R$ 130, 5% a menos do que há um ano.

Novo recuo12% de redução no preço do feijão de cor foram registrados nas últimas semanas no interior do Paraná.

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