A soja não é a única cultura agrícola que enfrenta problemas com o calor intenso dos últimos dias. As altas temperaturas e a falta de chuvas nesta semana também deverão afetar o desenvolvimento das lavouras de café e cana-de-açúcar em várias regiões do Brasil, maior produtor global das duas commodities. Os meteorologistas são unânimes em afirmar que existe forte ameaça de redução do potencial produtivo das culturas.
A umidade dos próximos meses é decisiva para definir o tamanho das colheitas, que começam a entrar no mercado em abril do próximo ano. De acordo com a Somar Meteorologia, as temperaturas vão ultrapassar 34°C em toda a região de cana e café. Chuvas são improváveis.
Caso as previsões se confirmem, o cenário é novamente desolador para os produtores, que estão saindo de uma safra ruim em ambas as culturas. A produção 2013/14 de café e açúcar do Brasil sofreu bastante com a seca severa no início do ano. Além disso, áreas importantes contaram com metade da umidade normal ao longo dos últimos meses, o que dificulta o plantio da nova safra.
Respondendo a esse cenário, as cotações do café e do açúcar entram na quarta semana de altas na Bolsa de Nova York.
Quebra
40 milhões de sacas de 60 kg é a previsão da safra 2014/15 de café, de acordo com Conselho Nacional do Café do Brasil (CNC). Caso a previsão se concretize, será a menor safra brasileira desde 2009.
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