Veja quais flores receberam ‘reforço do campo’ para você comprar neste Dia das Mães

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Com cerca de 400 produtores, a Veiling, de Holambra, no interior de São Paulo, possui um desafio neste Dia das Mães. Maior cooperativa do segmento na América Latina, com mais de 40% da produção nacional, o grupo está atendendo a floriculturas com altas expectativas nesta semana.

Em Curitiba, por exemplo, a Floricultura Agapanthus espera aumento de 10% nas vendas na loja física e 30% na virtual. A Esal Flores - maior rede brasileira do ramo - pretende atender 815 cidades, crescendo mais de 20% em comparação ao mesmo período do ano passado.

O “florômetro” do varejo indica que, em média, a cada dez botões de rosas vendidos em 2017, a expectativa é de vender 12 neste ano.

Flores campeãs

Gerente comercial da Veiling, Rachel Osório afirma que os produtores aumentaram a área de plantio e há quem atue no ramo apenas neste período sazonal. A demanda, segundo a cooperativa e as floriculturas ,é alta principalmente por orquídeas e rosas.

“A orquídea tem uma preferência maior, até por conta da durabilidade de até três meses, e pelo valor agregado maior”, destaca a gerente comercial da Veiling. “Na Agapanthus Floricultura a venda de orquídeas deve aumentar em 500% em relação a uma semana normal de vendas”, diz Márcia Carazzai, sócia-diretora da Agapanthus.

Outras flores procuradas são a flor-da-fortuna (calanchoê), antúrios e violetas. “A violeta dobrada, por ser uma inovação, vem ganhando destaque”, garante Rachel Osório. A opção vem sendo produzida em Holambra. Bruno Esperança, diretor da Esal Flores, complementa recomendando outra opção de presente: flores que podem ser cultivadas pelas mães.

E não apenas as floriculturas que demandam essas fores: “Precisamos fazer uma produção extra nesse período. Sempre estimamos crescimento para vários segmentos, como supermercados, garden center (jardinagem) e floriculturas”, afirma a gerente comercial da cooperativa.

O volume de comercialização na Veiling, contudo, deve ser um pouco menor que o de vendas esperadas pelas floriculturas: crescimento de 12%. Já o faturamento esperado é 10% maior que no mesmo período de 2017.

Para evitar imprevistos, a Agapanthus fechou contratos de compra antecipada com a Veiling. “Isso nos permite garantir o volume e, principalmente, a mesma qualidade de sempre. Assim, conseguimos manter os mesmos preços praticados durante o ano para o Dia das Mães”, afirma Márcia Carazzai.

Inovações do setor

Outra ordem é inovar. A Esal Flores vem investindo em máquinas de flores ‘self service’, ao estilo das famosas máquinas de refrigerantes, onde se inserem notas ou moedas. “Já estamos presentes em 70% dos aeroportos do Brasil”, afirma o diretor da rede, Bruno Esperança.

Para manter a qualidade dos produtos comercializados em máquinas, supermercados e pontos de vendas, o grupo chegou a investir R$ 100 mil em um aplicativo de gerenciamento de equipes e em máquinas de gelo para enviar produtos às cidades atendidas. “A qualidade está baseada na circulação e nos cuidados”, afirma Esperança.

A sócia da Agapanthus aposta também em vales presente de cursos para as mamães. “São aulas com temas interessantes sobre cultivo e cuidados com orquídeas, suculentas e pequenos jardins para dentro de casa ou pequenos espaços”, afirma.