O Paraguai admitiu na última semana falha na vacinação do gado da Fazenda Santa Helena, onde foi confirmado um foco de aftosa em 18 de setembro. A ocorrência levou ao sacrifício de 820 animais (foto) e à suspensão das exportações de carne bovina por pelo menos seis meses. Os países vizinhos, incluindo o Brasil, tiveram de reforçar a fiscalização nas fronteiras internacionais e divisas entre estados. A última campanha de vacinação do Paraguai foi entre 15 de julho e 30 de agosto. O prazo de 46 dias acabou sendo prorrogado por duas semanas, até 15 de setembro. Na prorrogação, bovinos da Santa Helena adoeceram. Apesar de o proprietário ter alegado que o gado era vacinado, o Serviço Nacional que Qualidade e Saúde Animal (Senacsa) informou que uma auditoria no local apurou "ruptura na imunidade" do plantel. O Senacsa anunciou que fará mudanças no sistema de vacinação.
"O proprietário tem a obrigação de vacinar seus animais e o governo, de fiscalizar e garantir que a vacinação seja efetiva."
Daniel Rojas López, presidente do Senacsa, em mea culpa dois meses após foco de aftosa
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais