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O plantio de soja em Mato Grosso, principal Estado produtor da oleaginosa no Brasil, avançou mais lentamente na última semana por conta da escassez de chuva e ficou atrasado em relação ao mesmo período em 2013, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Agricultores do Estado que colhe cerca de 30% da safra do Brasil -- que deverá ser o segundo produtor mundial na temporada 2014/15 atrás dos EUA -- tiveram um início acelerado nos trabalhos de plantio. Mas nesta semana reduziram o ritmo, após um período mais seco e sem previsões de precipitações nos próximos dias.

Até a quinta-feira, produtores de Mato Grosso tinham semeado 8,35% da área recorde de 8,8 milhões de hectares, ou 735 mil hectares, ante cerca de 400 mil hectares até a semana anterior. Na mesma época da temporada passada, produtores tinham semeado 9% de uma área de 8,4 milhões de hectares, segundo o Imea.

Com a confirmação de chuvas mais generalizadas e intensas previstas para o final do mês, o atraso no plantio seria recuperado, e as produtividades da safra de soja não seriam afetadas, segundo especialistas. A Somar Meteorologia informou nesta sexta-feira que não há chuvas previstas para boa parte das áreas de soja do país nos próximos dias, prevendo precipitações para a segunda quinzena. "Entre 15 e 19 as chuvas avançam pelo Paraná e parte oeste da região Centro-Oeste. Somente depois do dia 19 estas chuvas ficam mais generalizadas sobre o Brasil Central."

A safra de soja 2014/15 do Brasil, a ser colhida no início do próximo ano, deverá atingir históricas 93,9 milhões de toneladas em condições normais de clima, segundo a mediana de uma pesquisa da Reuters com analistas, corretores e instituições. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou na quinta-feira sua primeira estimativa para a nova safra de soja do Brasil, entre 88,83 milhões e 92,41 milhões de toneladas.

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