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Apesar de ter começado o ano pressionada pela crise financeira mundial, a avicultura brasileira se recuperou e espera encerrar 2009 com resultado semelhante ao de 2008, ano de recordes. A projeção, divulgada ontem pelo setor, é sustentada, em boa medida, pelo desempenho do Paraná, que, na contramão da tendência nacional, amplia seus embarques. Entre janeiro e novembro, o estado exportou 874 mil toneladas de carne de frango, 3% mais que nos onze primeiros meses de 2008. No país, o volume exportado caiu 1% na mesma base de compração, para 3,14 milhões de toneladas. Neste mês, o Paraná deve ampliar ainda mais essa diferença e fechar o ano na liderança. Conforme projeção do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o estado deve encerrar 2009 com aumento de até 5% no volume embarcado. "Se repetirmos o desempenho do ano passado já está de bom tamanho. Mas podemor crescer 2%, 4% ou até 5%, dependendo do resultado de dezembro", calcula Domingos Martins, presidente do sindicato.

A julgar pelos números, essa não será uma meta difícil de cumprir. Para alcançar o patamar de 2008, basta que o estado exporte neste mês pouco mais de 41 mil toneladas de carne de frango. Em novembro, mês de pior desempenho neste ano, o Paraná embarcou 67,3 mil toneladas.

A expectativa para o país por parte da Associação Brasileira dos Produtores de Frango (Abef) é de estabilidade nos embarques de 2009. Segundo a entidade, se houver crescimento nas vendas externas de carne de frango, não deve passar de 1%. No ano passado, o setor enviou ao exterior 3,65 milhões de toneladas do alimento.

"A avicultura paranaense descolou um pouco da realidade brasileira neste ano. Sofremos menos com a crise internacional", observa Martins, que projeta crescimento ainda maior para 2010. Na sua avaliação, os embarques de carne de frango do Paraná tendem a aumentar 10% no próximo ano. A estimativa é sustentada na ampliação do número de destinos após a abertura de importantes mercados, como o chinês.

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