Preço do feijão sobe 39% e tem a maior alta do ano em Curitiba

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O preço do feijão em Curitiba subiu 39% em julho, comparado com o mês anterior, e puxou pelo segundo mês seguido a inflação mensal da cesta básica. A variação é a maior do ano nesse recorte e o produto já acumula alta de 66,6% nos primeiros sete meses de 2016. Os dados são do levantamento de preços mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A média de aumento nos preços dos produtos essenciais em julho foi de 0,9% em Curitiba. Foi o terceiro mês seguido de alta na capital – em maio o índice subiu 3,46% e em junho 1,57%. O acumulado da alta no ano na cidade paranaense até o momento é de 7,14%.

O leite (16,8%) e o arroz (11%) foram os itens que mais subiram depois do feijão na capital do Paraná. Tiveram ainda aumentos expressivos a banana (8,75%), a manteiga (6,83%), o café (3,31%) e a farinha (2,26%).

Quatro produtos tiveram queda nos preços: batata (-24,17%), tomate (-13,89%), óleo (-4,85%) e carne (-1,09%).

Nacional

O feijão aumentou em todas as capitais em julho, com exceção de Belém (-0,2%) e Porto Velho (-8,92%). A maior alta no grão foi registrada no Rio de Janeiro (42,58%). A alta de 39% no feijão em Curitiba foi a vice-campeã no ranking do aumento de preços.

Das 27 cidades pesquisadas, as três com maiores inflações da cesta básica foram: Boa Vista (8,02%), João Pessoa (5,79%) e Manaus (5,27%). Cinco cidades tiveram redução nos preços: Florianópolis (-4,35%), Belo Horizonte (-0,64%), Belém (-0,6%), Porto Velho (-0,56%) e Brasília (-0,23%).

A média nacional da inflação da cesta básica fechou em alta 2,07%.