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Preços mínimos devem ter revisões mais frequentes, diz ministra

A ministra Kátia Abreu afirma que Ministério da Agricultura está negociando preços mínimos e o orçamento do crédito rural. | Foto: Daniel Derevecki/gazeta Do Povo
A ministra Kátia Abreu afirma que Ministério da Agricultura está negociando preços mínimos e o orçamento do crédito rural. (Foto: Foto: Daniel Derevecki/gazeta Do Povo)

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse que o governo vai revisar a metodologia de cálculo dos preços mínimos de garantia do governo, programa executado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para corrigir distorções no mercado. Para a ministra, a revisão, feita anualmente, precisa ser mais realizada em intervalos menores.

"Precisamos tornar isso mais frequente", observou Kátia Abreu. Na avaliação dela, o cenário muda constantemente para o produtor e a metodologia desse instrumento precisa se adaptar a isso.

Segundo a ministra, o diálogo com o Ministério da Fazenda sobre o Plano de Safra 2015/16 está maduro. Ela garantiu que a pasta sabe da importância do setor para a economia. As discussões estão caminhando para que se priorize mais o custeio da produção, compensando uma redução na parte de investimentos, apontou.

No entanto, a ministra garantiu que tentará dar prioridade, na parte de investimentos, para o Moderfrota, o programa ABC e o programa de armazenagem, considerados essenciais e que, diante da necessidade, podem escapar do ajuste fiscal ou sofrer um impacto menor. A ministra afirmou, ainda, que cancelou o edital para o zoneamento agrícola. Na avaliação dela, as instituições públicas podem fazer o projeto pela metade do preço das empresas privadas.

Kátia Abreu falou ainda que, apesar das dificuldades, as perspectivas para a agropecuária são positivas. "Ao contrário do pessimismo, tenho recebido os empresários querendo investir, nunca recebi ninguém que estivesse em crise", disse aos senadores.

Ela comentou, ainda, sobre o ajuste fiscal. "Não é o primeiro nem o último ajuste fiscal que o Brasil fará. O mundo não vai acabar", afirmou.

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